segunda-feira, 24 de maio de 2010

Festa estragada




Foi neste Domingo 23 de Maio que se realizou a meia Maratona do alto Douro Vinhateiro, prova que estava anunciada como a mais bela do Mundo, não fosse o problema de ter uma organização que eu apenas classifico de irresponsável.
Um dia de muito calor, fizemos a viagem com os amigos da casa do Benfica de Lousada e bem cedo chegamos à Régua, apanhamos o comboio para o local da concentração na barragem de Bagaúste, muita gente alguns amigos e pelas 11 horas deram a partida, sai-mos em direcção a Armamar sempre junto ao Douro num traçado sem dúvida com condições excepcionais um regalo para a vista, estava montado o cenário ideal para uma corrida com características únicas. Bem cedo o calor se fez notar e antes dos cinco km já alguns companheiros ansiavam pelo respectivo abastecimento, lá o fizemos na verdade que vinha muita gente atrás e água possivelmente não iria chegar para todos, por volta dos oito km alguns atletas que já vinham no sentido da Régua iam ao lado contrário pois o calor era muito, mas continuei até aos 10 km tudo normal mas comecei a ficar preocupado quando vi a bancada do abastecimento vazia nem água nem gente possivelmente pensei  é mais para a frente. No rosto dos  participantes na meia maratona havia agora um sinal de preocupação,  refugiavam-se na sombra cruzando a estrada com esperança de aparecer a qualquer momento alguém com o precioso liquido que corria abundantemente uns metros abaixo no leito do rio.
Na passagem aos 15 km já muita gente ia a passo pois sem água e com a temperatura superior a trinta graus as condições começavam a ficar explosivas era a revolta generalizada, alguns companheiros começaram a parar e eu que ainda estava bem e com força decidi ir em busca de agua para tentar ajudar alguns companheiros. Aos 17 km houve um popular que com uma mangueira de água corrente foi refrescando os atletas, não bebi temi que ela contivesse impurezas e  era pior a emenda que... apenas arrefeci o corpo enchi o boné e segui na esperança que na organização estivesse algum iluminado que decidisse tomar medidas drásticas e rápidas para ajudar os mais de um milhar de atletas que ainda estava para trás, mas nada até cortar a meta baixei o meu ritmo sem parar não fosse acontecer algum problema e água só a que os populares com mangueira e enchendo as garrafas já vazias iam cedendo mas nada bebi não quis pôr em risco a minha saúde só o faria em caso de ultima necessidade.
Após cortar a meta  bebi um golo de água da garrafa de um amigo mas rapidamente a cedi pois eram muitos os necessitados e nem na linha de meta havia uma gota de liquido, faltava muita gente chegar e num último esforço alertei alguém que penso da organização para a dificuldade que estavam a passar os participantes na prova. As ambulâncias não tinham agora mãos a medir eram muitos os que chegavam em visíveis dificuldades e não me vou alongar mais no relato quero apenas para terminar dizer a falha foi gritante puseram em risco a vida de pessoas e não venham acusar os caminhantes pois mesmo esses os mais lentos já nada tiveram para beber, não se trata de desvalorizar o êxito da prova trata-se apenas de num dia como o de ontem podia faltar tudo menos esse liquido precioso, foi uma falha deveras grave que alem de por em risco vidas humanas deu uma imagem errada de uma região que alia as belezas naturais à simplicidade e prestabilidade das suas gentes e não mereciam que um grupo de incompetentes liderados pelo senhor Paulo Costa viesse a pôr tudo em causa.

sábado, 22 de maio de 2010

Corrida das PME


Foi este Sábado que o grupo Stress Attack esteve envolvido em mais uma árdua e difícil missão, acompanhar o empresário Mário Ferreira na corrida das PME.
Como sempre disse não é agora com os meus 42 anos que vou lutar para vencer seja o que for no mundo da corrida, por outro lado a corrida tem que ser prazer e divertimento e aliar estes factores aos outros como preparar e conseguir acabar uma maratona ou melhorar o recorde pessoal nesta ou aquela prova.
Nestas coisas o ideal é haver um tempo para o divertimento que deve ultrapassar em muito o tempo do sofrimento, pois a nossa vitória conquistasse no convívio na boa relação entre amigos, no ajudar, incrementar ou incentivar novos companheiros na prática regular de corrida ou outro desporto que nos tire do marasmo que em muitos de nós transforma-mos o nosso corpo.
Voltando à corrida das PME, fiz toda a corrida com uma farda de marinheiro, no fundo um sonho realizado desde que em 1988 passei a reservista desse mesmo ramo das forças armadas. A animação foi constante durante todos os 6 mil metros da corrida, com cânticos muito público e muito calor, mais sentido pelo boss que carregou um barco com cerca de 10 kg durante todo o trajecto.
Para terminar quero desejar todo o sucesso à empresa que hoje representamos "Douro Azul" e agradecer aos amigos que tornaram possível mais esta missão da parte dos Stress Attack o nosso muito obrigado.

David Sousa

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Recordar a Meia de Lisboa

Andava eu a viajar pelo youtube quando reparei neste vídeo que para mim é novo, e me faz recordar a verdadeira epopeia que foi a missão na meia de Lisboa.